Inovação em suas mãos: Apple lança os aguardados óculos Vision Pro

Grande aposta da Apple no mercado de realidade mista, Vision Pro chega nesta sexta às lojas nos Estados Unidos, não tendo previsão de lançamento em outros países

O Apple Vision Pro chegaram às lojas dos Estados Unidos nesta sexta-feira (2). Maior aposta da Apple no campo da realidade virtual, o produto tem preço sugerido de US$ 3.499, ou seja, aproximadamente R$ 17.200 em conversão direta sem considerar impostos. Até o momento, o Vision Pro não tem previsão de lançamento em outros países, e explicamos aqui porque importá-lo não parece uma boa ideia.

O Apple Vision Pro foi anunciado na WWDC 2023 — conferência anual em que a Apple apresenta novos lançamentos ao público geral. Os óculos de realidade mista (virtual e aumentada) não têm nenhum tipo de controle externo. O usuário pode controlá-lo apenas com o uso das mãos, olhos e voz — sendo o dispositivo integrado com a Siri. O modelo traz aplicativos nativos da Apple, mas também têm programas de outras empresas, adaptados para funcionar nele.

Sobre o Apple Vision Pro

Com o Vision Pro, é possível ver fotos e vídeos, se divertir com jogos, ouvir músicas, assistir a filmes, entre outras atividades. Falando um pouco mais sobre a ficha técnica dos óculos, o Apple Vision Pro traz display 4K micro-OLED e bateria externa conectada por fio — que dura em torno de duas horas. Ele conta ainda com o recurso EyeSight, que faz os olhos de quem está usando os óculos ficarem visíveis para as pessoas de fora — ajudando a pessoa não se desligar do mundo real.

O Apple Vision Pro conta com dois processadores, ambos da Apple. O primeiro é o M2, que atua como processadores tradicionais. Já o segundo, é o R1, responsável pelo processamento de todos os comandos vistos em realidade aumentada. Os óculos trazem sistema de som nativo, mas é possível conectá-los a fones de ouvido, e até mesmo em controles de videogame — prometendo uma experiência imersiva nos jogos. Ele vem com o sistema operacional visionOS, podendo ser encontrado nas versões de 256 GB, 512 GB e 1 TB de memória interna.

Vale a pena importar o Apple Vision Pro?

Quem tem interesse em importar os novos óculos de realidade mista da Apple deve fazer cálculos para saber se a operação é vantajosa em custo-benefício. Se você pretende ir para os Estados Unidos e comprar, se atente sobre os imposto sobre vendas, que não é cobrado em todos os estados. Nos estados de Delaware e Montana, por exemplo, o imposto não existe. Em efeito de comparação, no estado de Nova York existe uma taxa de 8,49% e na Flórida de 6,80%.

Já quem optar por uma loja online sem sair do Brasil terá de pagar o Imposto Sobre Operações Financeiras — o IOF. De forma geral, comprando por cartão de crédito comum, a taxa é de 5,78% sobre o valor do produto. Entretanto, é possível utilizar plataformas para abrir uma conta internacional em dólar para pagar um valor mais baixo do imposto.

Apesar desta possibilidade, importar o novo headset da Apple não pode ser exatamente recomendado. Segundo a própria fabricante da maçã, os óculos de realidade mista foram projetados para pessoas que estão nos Estados Unidos. Como consta no site oficial da empresa: “O Apple Vision Pro está disponível para venda apenas nos EUA e foi projetado para clientes americanos usarem em casa, no trabalho e em viagens. Esperamos levar o Apple Vision Pro a mais países ainda este ano”.

Outros motivos que tornam a importação do óculos uma má ideia estão: ao comprar o Apple Vision Pro, é necessário informar um Apple ID dos Estados Unidos para que o dispositivo funcione. Assim, se você tiver um, não será possível usá-lo — mesmo com VPN estrangeira, nada garante que os aplicativos rodem como deveriam.

Como dissemos, é possível controlar os óculos por meio da voz para falar com a Siri. No entanto, apenas falando em inglês. Se o usuário não dominar o idioma, não será possível fazer comandos, nem entender a interface, que está apenas disponível em inglês. Por último, se os óculos tiverem qualquer dano, a Apple só oferece suporte técnico para eles nos Estados Unidos.

Fonte: Techtudo

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