Oliver lança paper sobre automação no marketing e reúne pesquisas, opinião de especialistas e casos reais para abordar o tema na prática
A ascensão de novas tecnologias na área de marketing mostra uma tendência que veio para ficar – e com a automação não será diferente. Com a explosão de dados, personalização de conteúdo em escala, algoritmos, machine learning e inteligência artificial, por exemplo, existe a necessidade de apresentar as soluções e desvendar seu uso.
Pensando nisso, a Oliver lançou um estudo sobre automação criativa e seus impactos no marketing em agências e empresas no geral, e levanta dados numéricos, análises e cases da implementação de ferramentas do tipo no dia a dia das operações.
O paper aponta que a automação criativa é, essencialmente, aplicar a tecnologia para dimensionar a produção de conteúdo de forma mais inteligente. Ainda, acalenta os profissionais do segmento apontando que a automação não é uma substituta. Pelo contrário, atua como auxiliar no processo de reorganização de tarefas repetitivas, por exemplo.
Entre os especialistas consultados, está Roberto Rodrigues, diretor de martech da Oliver. Na cena do marketing digital, o profissional destaca que o processo tem sido mais focado na execução do que no aspecto criativo propriamente dito.
Ele salienta um dado da Pfeiffer, de que há cinco anos, 74% dos criativos apontavam que a maior parte do seu tempo era gasto em tarefas repetitivas e pouco criativas. Portanto, a automação prova-se como uma ferramenta aliada dos profissionais da área.
Aplicação prática da automação
Entre outros exemplos, a Oliver levanta um case prático da Rain.AI, de Domenico Massareto. A creative tech emprega a IA em uma plataforma que faz com que os anunciantes, publishers e agências acelerem a capacidade criativa de suas equipes. O documento da Oliver destaca que ela funciona como uma “máquina de brainstorming”. Uma espécie de assistente de voz que conversa, questiona e devolve uma ideia ou solução a partir de inputs.
“Gosto de pensar que os grandes criativos do futuro serão engenheiros de comunicação, pensando estruturas que possam ser replicadas a partir de ‘pedras fundamentais’ de branding”, afirma Massareto.
Implantação da automação no marketing
A Oliver destaca duas premissas básicas para a implementação da automação de marketing e criativa: volume e padronização. É preciso conhecer as plataformas e ferramentas. Isso deve acontecer a fim de avaliar se sua aplicação não coloca em risco o potencial criativo e de inovação da companhia.
Ademais, é necessário ter atenção à estrutura de trabalho das equipes e quais são as premissas para a aplicação da automação no trabalho. Uma das recomendações levantadas é a da transparência e da criação de uma cultura de confiança interna para que todos sintam-se confortáveis com a automação.
A Gartner ouviu mais de 2.500 executivos da área e, segundo a empresa, 38% indicaram que customer experience e retenção do cliente são as principais áreas de foco dos seus investimentos em IA Generativa. Ao mesmo tempo, aparecem aumento de receita (26%), otimização de custos (17%) e continuidade dos negócios (7%).
Os resultados podem ser bons indicadores. Uma pesquisa para a elaboração de relatório do IBM Institute for Business Value mostra que empresas que adotam uma abordagem estratégica para a automação e a IA superam seus concorrentes em aumento de receita e lucratividade. Mais de três mil executivos C-level de 20 setores, bem como 21 mil colaboradores de empresas em mais de 20 países participaram do levantamento.
Fonte: M&M
